Em live, Paulo Ritz destaca a importância de envolver o Sindicato na contratação de temporários

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sintercamp

“Já que a lei permite o trabalho temporário, que esse tipo de contratação seja feita de maneira segura”. Foi essa linha de raciocínio que o presidente do Sintercamp, Paulo Ritz, defendeu durante a live realizada ontem pelo Sindimais.

Ritz destacou que como dirigente sindical, não é a favor do trabalho temporário, mas enfatizou que é possível lidar com essa modalidade, desde que os direitos da categoria sejam respeitados.

“Pessoalmente claro que sou contra o trabalho temporário, mas se a lei permite que as empresas contratem temporários, precisamos lutar para garantir que isso seja feito de maneira segura tanto para os trabalhadores, quanto para as empresas e os sindicatos”.

O presidente do Sintercamp registra que a única maneira de ter segurança jurídica na contratação de trabalhadores temporários é primeiro garantir que a contratação seja feita por empresas especializadas e segundo, que os sindicatos da categoria sejam envolvidos no processo. “Esse tipo de contratação deve ser feita por empresas especializadas e qualificadas e principalmente que reconheçam os sindicatos daquelas categorias. Trabalhador temporário não é categoria! Trabalhador temporário que está dentro de uma cozinha industrial pertence a categoria dos trabalhadores em refeições, portanto ele tem direito aos benefícios previstos na Convenção. Isso tem que ser respeitado e garante a segurança tripartite: para os trabalhadores, empresas (e seus clientes) e os sindicatos. Tomando esse tipo de cuidado, os trabalhadores têm mais segurança e a empresa se preserva de não gerar um passivo futuro e comprometer, inclusive, seus clientes”, completou ele.

“Portanto se você tem uma empresa de trabalho temporário, procure a entidade sindical que representa aquela categoria, se enquadre, cumpra a Convenção ou o Acordo Coletivo. Só assim todas as partes terão segurança. Também nessa relação capital x trabalho o segredo é a união. Se trabalharmos em conjunto, todas as partes envolvidas saem ganhando”, concluiu Paulo Ritz.

 

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