Salários no polo industrial: impasse nas empreiteiras de montagem e manutenção

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sintracomos

Com data-base em maio, os três mil operários terceirizados de montagem e manutenção industrial da baixada santista rejeitaram proposta de reajuste salarial na noite de terça-feira (30).

Em assembleia na subsede do sindicato dos trabalhadores na construção civil (Sintracomos), em Cubatão, a categoria insistiu no índice de 5% integral, de uma só vez.

As empreiteiras haviam oferecido os 5% em duas vezes, sendo 3% em maio e 2% em outubro. A outra opção apresentada pelos patrões foi de 4% em maio.

As propostas de acordo foram apresentadas à diretoria do sindicato na quarta rodada de negociações, terça-feira da semana passada (23), na sede de Santos.

O presidente do sindicato, Macaé Marcos Braz de Oliveira, comunicará o resultado da assembleia às terceirizadas, na manhã desta quarta-feira (31), para agendamento de nova negociação.

Os trabalhadores são vinculados a 21 empreiteiras, que prestam serviços a 20 empresas como Petrobras, Transpetro e Vale Fertilizantes. As terceirizadas são A&M, Comau, Elfe, Falcão Bauer, Franco, HR, Ideal, IMC, Infraner, JPA, Manserv, Marte, Mathias, Montcalm, Niplan, Perfecta, RIP, Tecsolda, Terracon, Terrestre e Texcal.

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