Sindicalistas da área de Serviços se organizam para lutar pelos direitos trabalhistas

Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical

Próxima reunião será dia 17 de outubro

Sindicalistas da área de Serviços se organizam para lutar pelos direitos trabalhistas

Dirigentes sindicais de diferentes categorias da área de Serviços debateram hoje, dia 26, na Força Sindical, formas de organização para evitar a perda de direitos dos trabalhadores. Participaram da reunião sindicalistas que representam agentes autônomos, domésticas, hoteleiros, técnicos de saúde e segurança do trabalho, além de trabalhadores em empresas de fast food, instituições filantrópicas, condomínios e edifícios.

Foram escolhidos os nomes dos sindicalistas que vão comandar o Secretariado de Serviços. São eles: secretário-geral, Paulo Ferrari (Sindifícios); 1º secretário, Mario Rueda (refeições coletivas); secretária de Finanças, Maria de Fátima Neves (hoteleiros); secretária de Relações Sindicais, Helena Ribeiro da Silva (Feaac); e secretário de Educação e Formação, Miguel José Mauro (carro forte).

Outros quatro diretores são: Janaína Mariano de Souza (domésticas de SP); Marcos Antonio Ribeiro (técnicos de segurança); Marcelo Almeida (fast food); e Cleberson Ferrari (assistência técnica).
Nesta entrevista Paulo Ferrari explica as ações que o Secretariado de Serviços vai desenvolver:

Força Sindical – O que foi resolvido hoje nesta reunião do setor de Serviços da Central?
Paulo Ferrari – Primeiro definimos o quadro diretivo (acima citado), com cada setor trazendo uma pessoa indicada e já começando a discutir projetos para apresentar à direção da Força. São assuntos que julgamos prejudiciais para o setor de Serviços, e sugestões que, achamos, devem ser discutidas na nossa área. Entendemos que a área de Serviço é muito grande dentro da Central e não organizada. Queremos esse setor muito bem organizado aqui dentro para auxiliar no crescimento da Central e filiados.

Força Sindical – Algumas questões são específicas para a área de serviços como um todo, e outras específicas para cada categoria. Você poderia falar desta primeira parte específica da área de Serviços? Por exemplo, o que prejudica da reforma da nova lei trabalhista?
Paulo – Temos um grande problema, que é o número de participantes das assembleias. Como o setor de Serviços normalmente é muito pulverizado, temos dificuldades para juntar 10%, 20%, como está sendo pleiteado na medida provisória. Então, isto é uma coisa que gostaríamos de discutir. Trabalho intermitente é outra coisa muito complicada na área de Serviços. São coisas que já estamos começando a discutir, além da terceirização, que acaba com a área de Serviços.

Força Sindical – Todas as atividades da área de Serviços podem ser terceirizadas?
Paulo – É isto que vamos começar a discutir. Entendemos que a atividade-fim não pode ser terceirizada, mas temos de firmar uma posição para apresentá-la à Central. Podemos contribuir muito com essa medida provisória, com essas leis que estão vindo porque entendemos os problemas da área de Serviços.

Força Sindical – Tem itens nestas novas leis que prejudicam o trabalhador, e outros que prejudicam os sindicatos?
Paulo – Sim. Existem muitas coisas. Mas a gente entende mais pelo lado do trabalhador. Por exemplo, vamos voltar para a terceirização. A terceirização no condomínio prejudica o trabalhador, que com este sistema ganha menos e tem 12 horas de trabalho. Se for um empregado normal ele tem mais direitos. Queremos mostrar para a Central que entendemos desses problemas que vivemos no dia a dia.

Força Sindical – E daí pode-se tirar uma estratégia de não aceitar nas convenções coletivas essa precarização do trabalho?
Paulo – Exatamente. Temos uma unidade na área de Serviços para mostrar para a Central. Já existe um consenso da indústria, do comércio, dos químicos. Temos de mostrar nossa realidade.

Força Sindical – Várias gerações já nasceram com a carteira de trabalho e a atual lei trabalhista. Agora dia 14 de novembro virá a nova lei trabalhista.
Paulo – Exatamente. Imaginamos o que pode vir a acontecer, mas ninguém tem certeza de nada. Por isto, no dia 17 de outubro vamos discutir o que achamos que pode vir para que possamos nos antecipar ao problema.

 

 

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